Para além dos artigos já publicados no site especial, juristas vêm parabenizando a ConJur nos últimos dias pelo seu aniversário de 25 anos, ocorrido na última segunda-feira (25/7).
Henrique Nelson Calandra, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo, cumprimentou o “incrível trabalho” da revista eletrônica — da qual se diz “admirador”. Calandra, na verdade, é muito mais do que um mero admirador da ConJur. Ele foi um dos principais incentivadores do Anuário da Justiça, quando a publicação ainda dava seus primeiros passos.
Em 2009, o desembargador Vallim Bellocchi, então presidente do TJ-SP, baixou uma portaria recomendando aos colegas da corte a não receber e não conceder entrevista aos repórteres do Anuário. Mesmo assim, Calandra, então presidente da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis), acolheu o projeto, que foi lançado na sede da entidade.
Mais tarde, o desembargador Ivan Sartori, que também presidiria o tribunal, tentou impedir a circulação do Anuário, ao ler a descrição de que conduzia as sessões como um “mestre de escola de samba com um apito na mão”. Também nessa oportunidade, Calandra defendeu o trabalho jornalístico. O próprio Sartori em seguida admitiu a conduta, mas exigiu uma retratação para “liberar a publicação”. A carta foi incluída na edição.
Em manifestação enviada à ConJur, Calandra lembra da época de criação do Anuário, com a ideia de um perfil para cada magistrado de segundo grau em São Paulo. “A resistência foi imensa, eu não só apoiei como estimulei”, indica o desembargador. “Agora, no jubileu de prata deste fato histórico no mundo da comunicação, resta a cada um de nós lembrar que, sem todas aquelas dificuldades, nós estaríamos um passo atrás na história moderna da comunicação”.
A atual diretoria da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abracrim) também felicitou a ConJur. Seus representantes ressaltaram os “25 anos de comprometimento com a excelência, com o Estado democrático de Direito e na valorização do direito de defesa”.
“Com muita criatividade, inovação e dinamismo, a ConJur — pelo seu pioneirismo e originalidade — revolucionou a comunicação jurídica com a veiculação de artigos, decisões e notícias de qualidade que impactam o Direito e a Justiça”, diz a nota. assinada por Sheyner Yásbeck Asfora, presidente em exercício; Elias Mattar Assad, presidente nacional; e Luiz Flávio Borges D’Urso, presidente de honra.
Os diretores definem o trabalho da revista eletrônica como “indispensável para todos os juristas e cultores do Direito que almejam um veículo de comunicação com a marca da credibilidade”.
“O fomento do bom e salutar debate jurídico; o comprometimento com a excelência da informação; a preocupação com o aprimoramento das instituições; as ações que visam o fortalecimento da democracia; e a sua contribuição para o aperfeiçoamento do sistema de justiça, são qualidades e atributos da ConJur — conquistados ao longo dos anos — que a torna referência no segmento do noticiário jurídico”, completam.
O site Migalhas, também especializado em Judiciário, saudou os integrantes da ConJur pelo jubileu de prata.